Esse é tempo de partido,
tempo de homens partidos.
tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.
(Carlos Drummond de Andrade, "Nosso Tempo")
Essa flor na minha terra chama-se coroa-de-rei, mas nas lojas de flores é conhecida como lílium.
ResponderExcluirÉ linda, gosto muito de flores amarelas!
:-)
ResponderExcluirOi,Patty!
ResponderExcluirA foto ficou deslumbrante! E a poesia do Drummond caiu como uma luva...Graças à Deus que os lírios não nascem das leis humanas, mas sim do coração de Deus...
Os lírios sempre me emocionam e me lembram os evangelhos... Fico imaginando sempre Jesus andando por lindos campos floridos e repletos de lírios...Lindo demais!
Beijo carinhoso dos lírios daqui!
Teresa
Lindo lírio, linda poesia!
ResponderExcluirBjop, Lú.
amarelo lindo!
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