segunda-feira, 14 de junho de 2010

Árvores, mais árvores!


Anotei na minha agenda mental que preciso comprar um ingazeiro.
Estou pesquisando na web e encontrei um post sobre essa árvore justamente no INCANSÁVEIS, blog que eu sigo há algum tempo.

Encontrei não sei aonde (prometo que vou pesquisar) uma lista de árvores a serem plantadas em locais sujeitos a inundação. Algumas são capazes de absorver 500 litros de água. Please, algum botânico por aí?

Já estou cheia de palmeiras e coqueiros. A moda agora é plantar palmeiras, principalmente nos novos condomínios. Pobre da fauna local.

Vou plantar uma muda de ingazeiro em locais problemáticos - aqueles locais do terreno mais sujeitos a alagamento. E algumas mudas na casa da praia, pois lá tem chovido tanto nesses últimos anos, que é preciso contar com alguns recursos naturais para minimizar a umidade.

Para falar a verdade, na praia tenho abusado das plantas nativas. Não dão trabalho e são, praticamente, mato. E são lindas. Ou só eu aprecio um belo mato?
Para quem estiver interessado, o CEPEN traz uma lista de árvores nativas.
Eu estou! confesso que descobri essa página agora e vou imprimir tudo - ou salvar na memória, para economizar papel - para futuros estudos.

Sobre o ingazeiro:
INGÁ (Inga uruguensis)
Ocorrência – São Paulo até o Rio Grande do Sul
Outros nomes – ingá do brejo, ingá de quatro quinas, ingazeiro, ingá banana, angá.
Características – espécie com altura de 5 a 10 m , tronco de 20 a 30 cm de diâmetro. Folhas compostas paripinadas, de ráquis alada, com 4 a 5 jugas. Folíolos herbáceos, pubescência restrita às nervuras, superfície inferior de cor mais clara, com 4 a 14 cm de comprimento por 1 a 4 cm de largura. Muito comum nas beiras dos rios e planícies aluviais, preferindo solos úmidos e até brejosos. Um Kg de sementes contém aproximadamente 760 unidades.
Habitat - floresta pluvial atlântica
Propagação – sementes
Madeira – moderamente pesada, pouco resistente, de baixa durabilidade natural.
Utilidade – as flores do ingazeiro são melíferas e bastante atrativas para as abelhas. Os frutos são consumidos pelo homem e muito procurados pela fauna silvestre: macacos, periquitos, papagaios e peixes, especialmente os pacus e as piaparas. A madeira é empregada para caixotaria, obras internas, confecção de brinquedos, lápis, etc. Indicada para a regeneração de matas ciliares e paisagismo.
Florescimento – agosto e novembro
Frutificação - dezembro a fevereiro


Para saber mais, vá até o Viva Terra - Árvores Nativas, de onde retirei o texto acima.

Dessa semana não passa! Vou arrumar a minha mudinha e plantá-la. Pelo menos uma!
Quem sabe não atraio espécies diferentes de pássaros para o meu quintal?
Boa semana a todos!

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