terça-feira, 5 de novembro de 2013

Camélia branca



Marguerite assistia a todas as estréias e passava todas as noites em espetáculos ou em bailes. Cada vez que se encenava uma peça nova, podia-se estar certo de vê-la lá, com três coisas que nunca a abandonavam e que ocupavam sempre a frente de seu camarote térreo: seu binóculo, um saco de balas e um buquê de camélias.

Durante vinte e cinco dias do mês, as camélias eram brancas, e durante cinco dias, eram vermelhas. Nunca se soube a razão dessa variedade de cores, que eu assinalo sem poder explicar e que chamou a atenção dos frequentadores do teatro de sua predileção e dos seus amigos tanto quanto a minha.

Nunca se viu Marguerite com outras flores que não camélias. De forma que na loja da Madame Barjon, sua florista, terminou-se por chamá-la a Dama das Camélias, e este apelido ficou.

Mais sobre o livro, aqui.

2 comentários:

Luma Rosa disse...

Oi, Patty!
Assisti o filme. Quer dizer, um deles com a Greta Garbo. Antigão!
Uma história e tanto!
Lembrei de você noutro dia quando visitei o blogue da Zizi Santos. Ela postou uma foto de uma flor bem exótica. Mas ninguém sabia o nome :D
Beijus,

msgteresa disse...

Oi,Patty!
Realmente as camélias são lindas flores e a estória da "Dama das Camélias" um belo clássico! Tivemos dessas flores aqui em casa, mas não resistiram à um desses verões calorentos cariocas...Uma pena! Mas as tenho eternizadas num quadro,uma pintura antiga de um artista dinamarquês, onde uma dama lê num jardim ornamentado por um maravilhoso arbusto de camélias...Lindo demais!!!
Beijo carinhoso e um abraço repleto de camélias pra ti,amiga!!!
Teresa

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